Tuesday 12 May 2009

dramaturgia - Jhaíra


CURRICULUM VITAE ou CARREIRA DE VIDA

Como a vida ainda está em andamento (felizmente!!!), falarei sobre a carreira seguindo sua cronologia

- aos 5 anos comecei a escrever meus primeiros textos, como ainda não era alfabetizada e as pessoas não entendiam o que eu escrevia, rasguei todos eles.
- aos 6 entrei no "prézinho". Por ser canhota escrevia de trás para frente no caderno. A professora pediu para que minha mãe pusesse o lápis na minha mão direita sempre que estivesse escrevendo. Minha mãe nunca o fez. Ela também é canhota (ufa!!!)
- aos 15 escrevi minha primeira peça de teatro, usei o pseudônimo Ari A. Jed- meu nome de trás para frente - porque não queria que soubessem que era minha. Depois de alguns meses de ensaio o diretor convidado descobriu, mas não falou para os demais do elenco (que adoravam o autor).
- no colégio iniciei minha carreira como atriz e foi lá também que decidi seguir o curriculum, quero dizer, carreira.
- me profissionalizei na Fundação das Artes de São Caetano do Sul, e lá trabalhei também no Setor de Projetos, onde implantei o Patrono das Artes, uma forma de viabilizar os projetos que o poder público... (poder público?)
- sai de lá para montar "Toda mulher é meio Leila Diniz", uma livre adaptação da peça "Orfãos de Jânio" de Millor Fernandes. Ele criou a personagem Gilda, e eu a recriei nessa montagem, fazendo a adaptação e atuando.
- no ano seguinte entrei na Cia. Estável de Teatro, fazendo parte dos projetos "Amigos da Multidão" no Teatro Flávio Império e "Vagar não é preciso" no Arsenal da Esperança. Neste período "incorporei" a personagem Ximbeva do "O auto do circo", texto de Luis Alberto de Abreu, escrito a partir do estudo que estávamos fazendo sobre o circo. Na Estável fiquei de 2002 a 2008, nesse período escrevi a peça “A drOmática comédia circense” premiada no concurso Feminina Dramaturgia promovido pelo Studio 184 e que a Intuição monta agora, e participei de outros três projetos:
1. NAC (Núcleo de Ação Cultural) do CEU Alvarenga, como uma das Coordenadoras
2. Estágio de dramaturgia com Newton Moreno na montagem do espetáculo “Vem vai’ da Cia. Livre de Teatro, com direção de Cibele Forjaz.
3. Tornei-me uma das colaboradoras das Atuadoras (Maysa Lepique e Dani Riciere), realizando o projeto “Mulher a vida inteira”, O projeto reuniu mulheres de vários grupos teatrais de São Paulo e propôs uma experimentação só com mulheres tanto em sala de ensaio quanto nas apresentações. Com o Prêmio Myriam Muniz executamos 20 apresentações itinerantes e no segundo semestre de 2009 lançaremos o livro que fala dessa experiência e publica as poesias que foram feitas pela platéia na primeira cena do espetáculo. O processo foi colaborativo e nele atuei com atriz e escritora.

- em agosto de 2008 fiz as malas e fui para a Inglaterra. A viagem foi motivada pelo workshop com o dramaturgo inglês Noel Greig promovido pela British Council e Sesi. Lá, além de ver outra maneira de se fazer teatro, fui colaboradora do DLA no Festival de Cinema Latino-Americano e hoje faço parte do núcleo de elaboração do 1o. Festival de Literatura Latino-Americano em Londres, previsto para o segundo semestre de 2010. Alguns registros da viagem em:
www.jhairas.blogspot.com

outros projetos encaminhados, que em breve estarão no blog, estréia da “DrOmática” por vir e por enquanto “segue a carreira que a boiada ta passando”.

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